Fibromialgia caracteriza-se por dor crônica que migra por vários pontos do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e nas articulações. Trata-se de uma patologia relacionada com o funcionamento do sistema nervoso central e o mecanismo de supressão da dor que atinge, em 90% dos casos, mulheres entre 35 e 50 anos, mas também pode ocorrer em crianças, adolescentes e idosos.
A dor da fibromialgia pode ser intensa e incapacitante, mas não provoca inflamações nem deformidades físicas. Entretanto, pode estar associada a outras doenças reumatológicas, o que pode confundir o diagnóstico.
A causa específica da doença é desconhecida. Sabe-se, porém, que os níveis de serotonina são mais baixos nos portadores e que desequilíbrios hormonais, tensão e estresse podem estar envolvidos em seu aparecimento.
• Dor generalizada
• Fadiga
• Falta de disposição e energia
• Alterações do sono que é pouco reparador
• Síndrome do cólon irritável
• Sensibilidade durante a micção
• Cefaleia
• Distúrbios emocionais e psicológicos
Os critérios de diagnóstico da doença são:
a) Dor por mais de três meses em todo o corpo
b) Presença de pontos dolorosos na musculatura (11 pontos, de 18 que estão pré-estabelecidos).
Deve-se salientar que muitas vezes, mesmo que os pacientes não apresentem todos os pontos, o diagnóstico da doença é feito e o tratamento iniciado.
Ainda não existem exames laboratoriais complementares que possam orientar o diagnóstico.
O tratamento da enfermidade exige cuidados multidisciplinares que tem se mostrado eficaz para o controle da doença:
a) Uso de analgésicos e anti-inflamatórios associados a antidepressivos tricíclicos;
b) Atividade física regular ajuda contra as dores da fibromialgia;
c) Acompanhamento psicológico e emocional;
d) Sessões de alivio da dor com terapia manual e acupuntura.
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